Risco & Ruído é uma exposição que investiga as relações entre tempo e espaço, entre abstração e concretude, sons, imagens, silêncios, entre cheios, vazios e intervalos, estabilidade e ruptura, entre forma e percepção estética.
O projeto parte da articulação dos significados sincrônico e diacrônico entre as palavras Risco & Ruído tirando partido da semântica entre as sentenças que compõem as interpretações dos enunciados em suas semelhanças que ora as aproximam, ora as distanciam, não por acaso em seus opostos.
Risco: Sustentada por trabalhos que lidam com a estrutura formal da linha, do traço, da incisão e da rasura, esboços que se ariscam no perder ou ganhar, entre o sucesso e o fracasso, num golpe preciso de um instrumento, ferramenta ou técnica de cada artista.
Ruído: Obras de arte sonora [sound art] que exploram texturas ambientais, espaciais disruptivas, provocando vibrações de espessuras prolongadas por interferências, acendendo a faísca poética do ruir, das ruínas, dos rumores, da popularidade e fama, do escândalo, alarido, um alvoroço, porque a forma como ouvimos determina o que ouvimos.
Cada participante, ao se deslocar pela exposição e escolher seus percursos, terá experiências sensoriais estimuladas por performances, instalações e objetos, formando um conjunto expográfico e cenográfico envolvente, compondo uma espacialidade que transfere ao participador a experiência dialógica entre as obras.
A curadoria optou por artistas de relevância nacional e internacional, e que desenvolvem pesquisas a partir desses temas como: Chelpa Ferro, O grivo, Paulo Vivacqua, Siri, Tania Candiani, Vivian Cacuri, André Wakko, Marco Fusinato, Laura Belém, Florian Hecker, Ricardo Carioba e poderão participar da exposição, contudo, ainda não estão confirmados.
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